B.O.
Sábado, 22 de julho de 2006.
Dois homens - estatura mediana, olhos e cabelos castanhos, pele morena, idade entre 35 e 40 anos - renderam o segurança, invadiram e assaltaram o Bar situado a R - ..... nº... no bairro de ... em torno das 4h30.
Um dos assaltantes estava armado - portava um revólver calibre 22.
Levaram a importância de R$... em dinheiro e R$... em cheque, além dos pertences dos funcionários presentes - o gerente do bar .... portador do rg nº..., uma garçonete .... portadora do rg nº ... e o segurança do bar.... portador do rg nº...
Entre os pertences se encontravam documentos, cartão de banco, cheques, documentos do carro, chaves do carro e celulares.
Os assaltantes ainda levaram o aparelho telefônico do Bar e as chaves, deixando os funcionários presos e sem comunicação.
Não houve mortos ou feridos graves.
Escrivão X, delegacia X, distrito X.
------------------------------
[estou tão cansada... ainda bem que tá quase na hora de ir embora.
que barulho foi esse?]
- passa o dinheiro... eu quero todo o dinheiro já.... vamo, vamo....
[????]
uma arma é encostada na minha barriga.
eu - sentada em frente ao balcão - demoro a entender o que estava acontecendo.
levanto-me, deixando o caminho livre para que o bandido chegue até o caixa.
o gerente (meu namorado) entrega todo o dinheiro.
- vamo, mano, eu sei que você tá escondendo a grana... tem mais grana aí, que eu sei.
[não tem. esse é todo o caixa da noite. há pouco dinheiro que o pagamento da banda de hoje foi alto. idiota!]
- não tem. tô te falando que eu já te entreguei tudo.
eu sou só funcionário. por mim, você pode mesmo levar tudo. por que eu esconderia a grana?
o cara vem em minha direção.
pega no meu braço. manda que eu me deite no chão. me joga no chão.
faz o mesmo com o segurança - que até então, como eu, estava assistindo toda a cena.
eles estavam em dois. somente um dos dois armados.
o rapaz sem arma começa a chutar o segurança. olho pra ele.
[filho de uma puta! esse carra passou a noite toda aqui no bar como cliente. eu tenho certeza! eu atendi a mesa dele. ele estava sentado na mesa em baixo do quadro do Nei. eu me lembro inclusive dos pedidos dele - um smirnoff, uma tequila, dois red label e um energético. filho da puta! ele está olhando pra mim... percebeu que eu estou olhando para ele. mas é burro... achou que eu não fosse reconhecer? ele continua me olhando, melhor eu virar o rosto para o outro lado...]
[o dani tá sangrando! tem sangue escorrendo da cabeça dele... eu nem vi o cara bater! será que machucou muito? filhos da puta!]
- amigo, acho melhor vocês irem embora. o dono da bar chega daqui a pouco para buscar o dinheiro. eu já entreguei tudo mesmo. vocês já pegaram o que queriam.
- vamo, embora, vamo embora.... (bandido sem arma)
- não, eu quero ver o que tem naquela caixa ali.... (bandido armado)
a caixa é aberta. estão as moedas reservadas pra troco.
- não falei mano que tem mais dinheiro aí?! você tá escondendo a grana!
- é tudo trocado! não tem nem R$50,00 aí... pode levar!
além das pancadas na cabeça - agora um soco na barriga.
- cadê os celulares de vocês? e o telefone sem-fio do bar? me entrega tudo.
eu quero aquela bolsa também. de quem é aquela bolsa? abre a bolsa!
- pode levar. leva o que você quiser.
- pega os cigarros. e as chaves do bar? cadê?
[será que eles não vão embora nunca? faz uns três dias que eles estão aqui dentro]
- vamo embora, maluco, o cara vai chegar. (bandido desarmado)
- vamo, vamo.... (bandido armado)
[...]
eu tremia. não conseguia mexer as pernas. nunca tinha sentido tanto medo.
fui ver como estava o Dani. o corte não foi sério. só tinha sangrado bastante por ser na cabeça. estavamos sem comunicação e presos dentro do bar.
eu só queria ir pra casa e não ter de voltar ali nunca mais.
Dois homens - estatura mediana, olhos e cabelos castanhos, pele morena, idade entre 35 e 40 anos - renderam o segurança, invadiram e assaltaram o Bar situado a R - ..... nº... no bairro de ... em torno das 4h30.
Um dos assaltantes estava armado - portava um revólver calibre 22.
Levaram a importância de R$... em dinheiro e R$... em cheque, além dos pertences dos funcionários presentes - o gerente do bar .... portador do rg nº..., uma garçonete .... portadora do rg nº ... e o segurança do bar.... portador do rg nº...
Entre os pertences se encontravam documentos, cartão de banco, cheques, documentos do carro, chaves do carro e celulares.
Os assaltantes ainda levaram o aparelho telefônico do Bar e as chaves, deixando os funcionários presos e sem comunicação.
Não houve mortos ou feridos graves.
Escrivão X, delegacia X, distrito X.
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[estou tão cansada... ainda bem que tá quase na hora de ir embora.
que barulho foi esse?]
- passa o dinheiro... eu quero todo o dinheiro já.... vamo, vamo....
[????]
uma arma é encostada na minha barriga.
eu - sentada em frente ao balcão - demoro a entender o que estava acontecendo.
levanto-me, deixando o caminho livre para que o bandido chegue até o caixa.
o gerente (meu namorado) entrega todo o dinheiro.
- vamo, mano, eu sei que você tá escondendo a grana... tem mais grana aí, que eu sei.
[não tem. esse é todo o caixa da noite. há pouco dinheiro que o pagamento da banda de hoje foi alto. idiota!]
- não tem. tô te falando que eu já te entreguei tudo.
eu sou só funcionário. por mim, você pode mesmo levar tudo. por que eu esconderia a grana?
o cara vem em minha direção.
pega no meu braço. manda que eu me deite no chão. me joga no chão.
faz o mesmo com o segurança - que até então, como eu, estava assistindo toda a cena.
eles estavam em dois. somente um dos dois armados.
o rapaz sem arma começa a chutar o segurança. olho pra ele.
[filho de uma puta! esse carra passou a noite toda aqui no bar como cliente. eu tenho certeza! eu atendi a mesa dele. ele estava sentado na mesa em baixo do quadro do Nei. eu me lembro inclusive dos pedidos dele - um smirnoff, uma tequila, dois red label e um energético. filho da puta! ele está olhando pra mim... percebeu que eu estou olhando para ele. mas é burro... achou que eu não fosse reconhecer? ele continua me olhando, melhor eu virar o rosto para o outro lado...]
[o dani tá sangrando! tem sangue escorrendo da cabeça dele... eu nem vi o cara bater! será que machucou muito? filhos da puta!]
- amigo, acho melhor vocês irem embora. o dono da bar chega daqui a pouco para buscar o dinheiro. eu já entreguei tudo mesmo. vocês já pegaram o que queriam.
- vamo, embora, vamo embora.... (bandido sem arma)
- não, eu quero ver o que tem naquela caixa ali.... (bandido armado)
a caixa é aberta. estão as moedas reservadas pra troco.
- não falei mano que tem mais dinheiro aí?! você tá escondendo a grana!
- é tudo trocado! não tem nem R$50,00 aí... pode levar!
além das pancadas na cabeça - agora um soco na barriga.
- cadê os celulares de vocês? e o telefone sem-fio do bar? me entrega tudo.
eu quero aquela bolsa também. de quem é aquela bolsa? abre a bolsa!
- pode levar. leva o que você quiser.
- pega os cigarros. e as chaves do bar? cadê?
[será que eles não vão embora nunca? faz uns três dias que eles estão aqui dentro]
- vamo embora, maluco, o cara vai chegar. (bandido desarmado)
- vamo, vamo.... (bandido armado)
[...]
eu tremia. não conseguia mexer as pernas. nunca tinha sentido tanto medo.
fui ver como estava o Dani. o corte não foi sério. só tinha sangrado bastante por ser na cabeça. estavamos sem comunicação e presos dentro do bar.
eu só queria ir pra casa e não ter de voltar ali nunca mais.
1 Comments:
At 11:07 PM,
Anônimo said…
caralho não fodi! não sabia q tinha sido tão violento assim! pensei q só pegaram as coisas e cairam fora! ai ai =(
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